sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
REVOLTA CORINTHIANA
A analise profunda
Após quase 48 horas do grande vexame em que o Corinhians e seus torcedores passaram a cabeça volta ao lugar, se é que já teve um lugar, e as possibilidades de analise são mais claras e profundas, a vida quase volta ao normal. Dentro de um período de quietude profunda observava um casamento que me fez lembrar de Paulo Galdêncio que generalizava em dividir os membros, ou seja, os seres humanos de um relacionamento em : controlador e controlado, talvez exagero, ou não, pois sempre em algum grau existe este aspecto.
Entenderemos melhor se observarmos o inicio de um novo relacionamento, onde duas partes se unem em perfeito interesse individual e exteriorizado como "em comum". Amor é prometido, junto com fidelidade, empenho de trocas, honestidade, enfim toda estratégia de conquista que pode ser usada pelos indivíduos unidos. Por traz desta estratégia aos poucos aflora o egoísmo manifestado pelo interesse próprio em satisfazer seus objetivos e desejos pessoais. Nesta disputa entre as partes aquele que está mais reforçado, opera estratégicamente pela conquista da outra parte. Os principais motivos deste imenso esforço, por muitas vezes inconsciente e autônomo, é a conquista da aceitação e do apoio incondicional, que é a motivação da continuidade de seus objetivos . Estes dois motivos tem grande valor energético para quem o recebe, mantendo em harmonia a estrutura do conquistador, mesmo este sendo mais forte no aspecto do status que impõem no relacionamento, mas não do conquistado. Exteriorizando segurança, logo estará atraindo para si as atenções da parte que em nome do amor luta para manter a relação de troca.
A medida em que a parte "mal interessada" recebe esta energia e amor seu ego enche-se e este alcança seus objetivos estruturado pelo outra parte, rotulada como conquistada, já que oferece amor e energia com a maior "boa intenção".
O maior risco para este relacionamento é o limite da continua energia despendida da parte que tem no amor o elo de ligação da união. O ideal seria a troca deste sentimento pela partes, mas o mais comum é a descompensação.
O relacionamento finda-se quando o comprometimento não mais ocorre por acomodação, ou mesmo pelo interesse em si próprio, sem atentar-se com a parte que sofre pelo amor investido, que cobra empenho e dedicação com toda potência que o coração lhe permite.
Das duas partes envolvidas, sofre o prejuízo maior após a rompitura do relacionamento aquele que fez de si a peça mais importante da relação, dependente, não se levanta sem o recebimento do amor e parte para a auto-afirmação nas conquistas materiais. E quem tem amor no coração sempre vence porque é com esta força interior que mantemos vivos e confiantes do valor que o amor tem.
Muito resumido este foi a conclusão que cheguei da observação de um relacionamento em crise.
DOMINGOSSCCP
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